Países de todo o mundo estão se preparando para um futuro de baixa emissão de carbono, adotando energia solar, eólica e geotérmica. Continue lendo para descobrir quais países estão liderando essa corrida.
SUÉCIA
Em 2015, a Suécia lançou o desafio com uma meta ambiciosa: eliminar os combustíveis fósseis da geração de eletricidade até 2040 dentro de suas fronteiras e, para isso, aumentou os investimentos em energia solar, eólica, armazenamento de energia, redes inteligentes e transporte limpo. E a melhor parte? Os suecos estão desafiando todos os outros a se juntar a eles em uma corrida para se tornar o primeiro país 100% renovável. Agora essa é uma competição onde todos ganham!
COSTA RICA
Graças à sua geografia única e ao compromisso com o meio ambiente, a pequena, mas poderosa Costa Rica produziu 95% de sua eletricidade a partir de energia hidrelétrica, geotérmica, solar e eólica nos últimos quatro anos. Próximo horizonte: A Costa Rica pretende ser totalmente neutra em emissão de carbono até 2021.
NICARÁGUA
A Nicarágua começou a gerar sua eletricidade a partir de fontes renováveis em 2017. Mas em 2012 a Nicarágua investiu a quinta maior porcentagem mundial do PIB no desenvolvimento de energia renovável. O resultado: O país está apontando para 90% de energias renováveis até 2020, com a maior parte da eletricidade proveniente de fontes eólica, solar e geotérmica.
ESCÓCIA
A resposta às necessidades energéticas da Escócia está soprando no vento. Em outubro de 2018, a energia eólica gerou 98% das necessidades de eletricidade da Escócia.
ALEMANHA
A Alemanha é líder mundial em energia renovável e, no primeiro semestre de 2018, produziu eletricidade suficiente para alimentar todos os lares do país durante um ano. O país também estabeleceu uma meta ambiciosa para obter 65% de sua eletricidade a partir de fontes renováveis até 2030. Para um país relativamente nublado, de mais de 80 milhões de habitantes, a Alemanha está ansiosa por um futuro seriamente brilhante com a energia solar!
URUGUAI
O Uruguai é quase 100% movido a energia renovável depois de menos de 10 anos de esforço conjunto. O país investiu pesadamente em energia eólica e solar, passando de apenas 40% de energias renováveis em 2012. O segredo? Uma tomada de decisão clara, um ambiente regulatório favorável e uma forte parceria entre os setores público e privado.
DINAMARCA
A Dinamarca recebe mais da metade de sua eletricidade a partir da energia eólica e solar e, em 2017, 43% de seu consumo de eletricidade veio do vento - um novo recorde mundial! Esse é o maior percentual de energia eólica já alcançado em todo o mundo. O país pretende ser 100% isento de combustível fóssil até 2050.
CHINA
Quer saber como o maior emissor de carbono do mundo também pode ser um líder em energia renovável? Pode parecer contrassenso, mas em 2017 a China tinha de longe a maior quantidade de energia solar fotovoltaica e eólica instalada em qualquer país - de longe. A China também se comprometeu a gerar 35% de sua eletricidade a partir de fontes renováveis até 2030 e a limpar seu ar poluído.
MARROCOS
Com muito sol, o Marrocos decidiu ir forte em direção a energia limpa. Maior do que qualquer outra nação no mundo, na verdade. A maior usina de energia solar concentrada está em fase de conclusão em Marrocos. Com as usinas eólicas e hidrelétricas que o acompanham, espera-se que o megaprojeto forneça metade da eletricidade de Marrocos até 2020.
ESTADOS UNIDOS
Nos EUA, um novo sistema de energia solar foi instalado a cada dois minutos e 30 segundos em 2014, conquistando o quinto lugar dos EUA nos rankings globais de capacidade solar fotovoltaica instalados. A América também tem a segunda maior capacidade instalada de energia eólica do mundo depois da China.
QUÊNIA
Quênia, acredita nisso? Este país está buscando energia geotérmica para potencializar seu futuro e reduzir a dependência de importações caras de eletricidade. O Quênia recebe cerca de metade de sua eletricidade a partir de energia geotérmica – que era apenas 13% em 2010. O Quênia também aposta forte em energia eólica, com o maior parque eólico da África conectado à rede em outubro de 2018 que deve fornecer outros 20% eletricidade ao país.
Um senso comum entre todas essas histórias de sucesso é que quando os líderes estabelecem ativamente metas ambiciosas de geração de energia renovável e os apoiam com investimentos, o crescimento é rápido. A segunda lição: não existe uma solução única para fazer a troca. Alguns países, como o Quênia, têm geotérmica ampla e podem acelerar rapidamente. Outros, como a Dinamarca, vêm melhorando constantemente sua geração de energia eólica há mais de uma década. Outros ainda, como o Marrocos, estão apostando alto na energia solar enquanto planejam fazer backup de outras fontes renováveis.
Segundo o Atlas Brasileiro de Energia Solar, diariamente incide entre 4.444 Wh/m² a 5.483 Wh/m² no no Brasil, mas apesar disso, ainda não decolamos com um projeto significativo, ancorado em investimentos de legislação, para nos aproximarmos de outros países, como vimos aqui.
(Este artigo foi originalmente publicado no Climate Reality Project)