Você sabia que os sistemas de painéis solares se tornaram uma das fontes de energia que mais crescem nos Estados Unidos? De acordo com a Associação de Indústrias de Energia Solar, o mercado de energia solar americano deverá dobrar de tamanho até 2023, tornando-se um mercado de U$ 4,5 bilhões.
A popularidade da energia solar levou ao surgimento de outra tecnologia renovável: baterias solares que podem armazenar energia solar extra para uso posterior. Empresas como a Tesla estão desenvolvendo baterias que podem ser instaladas com painéis solares para criar sistemas de “armazenamento solar” para uso em residências, empresas e indústrias.
De acordo com a IHS Markit, o mercado de armazenamento de energia dos Estados Unidos está prestes a dobrar este ano, saindo de 376 MW ano passado para 712 MW, incluindo projetos conectados à transmissão e antes do armazenamento do medidor. A empresa diz que isso permitirá que os Estados Unidos superem a Coréia do Sul, que era o maior mercado de armazenamento de energia do mundo ligado à rede em 2017 e 2018.
No Brasil, o tema vem ganhando cada vez mais espaço. Inclusive o sistema Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná) lançou recentemente um projeto para o desenvolvimento de baterias estacionárias com nanotecnologia embarcada.
As tecnologias de armazenamento de energia, também conhecidas como Energy Storage, proporcionam mais segurança e eficiência no uso da energia, sendo aplicadas em indústrias, estabelecimentos comerciais, de serviços e para integração com fontes de energia alternativas, como eólica e fotovoltaica. Atualmente, as baterias constituem a principal solução para o armazenamento energético e ajudam a suprir os períodos de intermitência ou uma eventual interrupção do fornecimento de energia.
Atento ao potencial do mercado e tendo em vista o aumento da competitividade das indústrias brasileiras, o Sistema Fiep lançou, em junho deste ano, o Projeto Consórcio de Baterias Estacionárias. Nesse projeto, estão reunidas indústrias de baterias que, por meio do Instituto Senai de Inovação (ISI) em Eletroquímica, irão desenvolver novas tecnologias, a fim de disponibilizar no mercado baterias mais eficientes, com maior capacidade e durabilidade.