Um movimento em direção ao que é sustentável tem levado as pessoas a rever sua relação de consumo. Isso inclui a base energética. Dependemos da energia para viver, mas já não aceitamos mais bases energéticas que destroem a natureza.
A energia solar surge como uma solução para atender este novo jeito de pensar. Porém, esse movimento está só começando. No Brasil a energia solar representa apenas 0,02% da produção, com estimativas de atingir 4% até 2024, segundo dados do Ministério de Minas e Energia.
E não é muito diferente no resto do mundo. Atualmente, apenas 1% da energia gerada no mundo provém das fontes de energias solares. Dentre os maiores produtores mundiais de energia solar estão: a Alemanha, a Itália, a Espanha, o Japão e os Estados Unidos.
Existem muitos parques solares (CSP) no mundo, vários deles na Espanha. Em 2014, foi inaugurada na Califórnia, EUA, a Ivanpah Solar Electric Generating System, a maior usina até o momento que é quase 4 vezes maior do que a Shams Power Company, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, inaugurada em 2013.
Enquanto a usina árabe produz cerca de 100 Megawatts, a americana abriga 300 mil espelhos para coletar a luz do sol, podendo produzir cerca de 392 megawatts de energia, fornecendo energia para 140 mil casas.
Juntas, as usinas devem ajudar a reduzir quase 600 mil toneladas por ano de emissões de CO2.